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21/09/2017 | Sexta de ideias

Pornografia, pedofila, zoofilia…foram alguns dos termos associados a uma exposição no Santander Cultural, em Porto Alegre.

Títulos de grande importância nas artes visuais brasileiras foram “percebidos” com teor impróprio, inadequado ao público que, talvez, nem tenha ido visitar as obras.

Muito já se falou sobre o ocorrido e gostaria de resgatar o conceito de “percepção” tão importante ao nosso ofício em Marketing.

No final dos anos 20, Magritte nos brindou com uma tela em que a figura de um cachimbo seguia acompanhada da frase “isto não é um cachimbo”.

O nome da tela? “A traição das imagens”.

De fato, imagens nos levam ao lugar que queremos ir, mas só nos avisam quando chegamos lá, causando-nos prazer ou insatisfação.

E as imagens, as mensagens da nossa Comunicação? Que tipo de surpresa causa?

As promessas e os benefícios exibidos em campanhas mais caras que um Portinari, provocam suspiros positivos nos pontos de vendas?

Somos excelentes em chamar a atenção dos consumidores, mas se a publicidade não motivar uma ação produtiva à loja, para que serve?

Precisamos alinhar a Comunicação ao Planejamento Estratégico da marca em um projeto que estimule as emoções e a razão do público alvo.

Sim, podemos surprenedê-lo com uma mensagem inusidata, mas devemos acompanhar as reações e propor um relacionamento mais duradouro.

Desta forma, vamos compreender melhor que um cachimbo pode ser um prazer para uns, um vício a outros mas que ambos podem ser bem acolhidos em nossa Marca.

Diretor de atendimento e planejamento da Fine Marketing, especialista em comunicação dirigida e varejo. Atua também como consultor em treinamento de equipes comerciais.

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