Quem tem mais de 50 anos se lembra de uma música que fez muito sucesso, no auge da “brega music”…
Em voz melosa e tom choroso, Paulo Sérgio declarava que “o telefone chora e ela não quer falar”.
Ele queria dizer que a amava, mas ela não queria escutá-lo…
Aqui entre nós, será que o telefone é a melhor mídia para dizer isso?
Semana passada, Michel Temer pegou o telefone e demitiu o advogado geral da União. Mágoas rolaram por ter usado a “powerful weapon”.
Afinal de contas, para serve o telefone?
Trata-se de uma ferramenta de comunicação dirigida, uma mídia “quente” como dizem. E ele é “quente” por permitir boas avaliações no momento do contato.
- Como está o humor de quem atendeu?
- Será que falo com a pessoa certa?
- Consigo sondar necessidades?
- Pertinência e relevância da mensagem?
Há uma certa supervalorização do telefone, junto às ações de marketing direto e isso precisa ser melhorado.
Não se pode querer que o “coitado” dê conta de prospectar, contatar, ofertar, vender e conquistar o cliente.
Ele trabalha muito melhor em convergência com outras mídias como o e-mail, o sms e a carta.
Telefones funcionam bem nas primeiras etapas de sondagem e geração de “leads”. Em ações de fidelização e recuperação de clientes, também exibem ótima performance,
Por isso, diga eu te amo por telefone, mas não se esqueça de enviar a carta de amor ou um sms com vários …
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