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29/08/2016 | Sexta de ideias

Acordamos nesta semana, vendo Cléo Pires sem um dos braços, na revista Vogue.

A mensagem “Somos todos paraolímpicos” buscava dar visibilidade ao evento, que ocorre, em setembro, no Rio de Janeiro. Apenas 20% dos ingressos foram vendidos até agora.

A peça atingiu seu objetivo, causou comentários, críticas, alguma comoção…

“A filha da Glória Pires perdeu um braço?” era a frase ouvi no ônibus…

Propaganda adora “buzz”…o tal ruído inicial capaz de levar a marca à boca do povo.

Adotando o “falem algo, falem de mim”, ganha espaço gratuito em mídia e atinge o “top trend” nas redes sociais…

Mas qual o efeito residual desta estratégia? Mais gente sabendo dos jogos? Mais interessados nos ingressos? Melhoria da imagem e conquistas dos deficientes?

Dizem que a Publicidade não tem pretensões formativas… ela apenas informa algo que pagou para ser comunicado.

Não vejo isso no Brasil, país em que o baixo nível escolar e a elevada exposição às mídias, fazem com que adotemos a TV e abandonemos os livros…

Por isso, campanhas colaboram à formação do que sabemos sobre o Zika, a Lavajato ou o terremoto na Itália.

Precisamos fazer o trabalho completo em termos de Comunicação.

Mostrar a Cléo Pires sem braço pode ser uma forma inusitada de chamar a atenção às Paraolimpíadas, mas por que será que os ingressos tiveram pouca procura?

Preço? Acessibilidade? Estas e outras questões também causam deficiência ao sucesso do evento e precisam sem tratados com menos barulho e mais foco.

 

Diretor de atendimento e planejamento da Fine Marketing, especialista em comunicação dirigida e varejo. Atua também como consultor em treinamento de equipes comerciais.

 

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