Você já parou para pensar por que algumas marcas estão presentes na sua vida?
Sempre que visito um amigo e observo sua casa, pergunto:
“Que relógio lindo…de onde veio?”
“Essa marca de farinha é legal?”
“Por que você gosta de plantas na varanda?”
Percebo que o referencial emocional é sempre o mais citado.
“O relógio era da vovó…”
“O bolo fica uma delícia…”
“Plantas refrescam a casa…”
Em geral, espera-se que um relógio marque bem as horas e se, além disso, ele nos trouxer referências menos técnicas, ficará conosco para sempre.
Talvez esta seja uma importante pista para a fidelização das marcas.
Ao entrar numa loja, buscamos a satisfação de uma necessidade racional. Mas se o atendimento é afetuoso, a razão “baixa a guarda” e entramos no modo “por que não…?”
Em tempos de crise, com pouco dinheiro no bolso e menos cabeça para entender tudo, o afeto pode fazer a diferença e decidir a compra.
Por isso, o sorriso de boas vindas tem mais poder que “3 parcelas sem entrada”.
Vamos testar?
Pois é. Qualidade é obrigação. Prazo é contrato. Condição de pagamento e entrega são negociações. Mas o que faz a empresa ser diferente mesmo a ponto de o cliente nao trocá-la por nenhuma outra, mesmo com as mesmas vantagens comerciais?