Em meio às cansáveis e incansáveis notícias da Lava Jato, uma decisão ocupa a mídia hoje…

“Neymar confirma fim de namoro com Marquezine”.

Términos entre famosos sempre geram reverberação.

“Por que acabou?”, “Já está com outra?”, “Coitadinha…”.

Seria tão bom se estes ecos também  acontecessem entre as empresas…

Ao término da relação com um cliente, teríamos ampla divulgação e vasta sondagem. Seria tão bom…

Muitas empresas nem percebem que seus clientes foram embora. E quando percebem, disparam uma oferta de recuepração. “3 por 10…quer?”

Por que ninguém pergunta…?

“Alguém atrapalhou a relação…?”

“Alguma marca “periguete” seduzindo com amores mais baratos…?”

“Foi embora por que o amor acabou? Por maus tratos?”

Ações de recuperação sempre são mais eficazes que as focadas em novas conquistas.

A não ser que o cliente tenha sido muito mal amado, ele gosta e espera uma discussão sobre a relação.

Nunca me esqueço de uma ligação que fiz ao SAC de um jornal que assinava, há anos. Liguei para encerrar a assinatura e, em 10 minutos, terminei um casamento de 10 anos.

Ninguém me perguntou o motivo, apenas estavam interessados em oferecer benefícios de retenção.

3 meses depois, comecei a receber e-mails com novas promessas de amor. Meu coração machucado nunca mais abriu espaço para estes assédios.

Relações terminam. É normal que isto ocorra e precisamos nos preparar para isto.

Como?

Monitorando a relação, as atitudes do cliente, suas ligações, suas recências, frequências e valores de compra.

E sobretudo, reconhecer sua fidelidade, sua longevidade.

Assim, nossa marca poderá se tranformar em um Neymar corporativo, sempre aberta a novos amores e campeã em gols no Mercado.

Diretor de atendimento e planejamento da Fine Marketing, especialista em comunicação dirigida e varejo. Atua também como consultor em treinamento de equipes comerciais.