A dúvida já é de antigos carnavais e, desde lá, as avaliações tornaram-se mais complexas…
“Olha a cabeleira do Zezé. Será que ele é?”
“O seu cabelo não nega mulata, porque és mulata na cor”
Segmentações sociais, demográficas e econômicas são cada vez mais desafiantes para o Marketing.
Homem de cabelos longos aproximam-se de que gênero?
Mulheres de pele morena comportam-se do mesmo jeito?
A discussão ganha pauta no momento em que Ivana e Ivan são a mesma pessoa em novela da Globo.
Como se classifica o público alvo de seu produto?
Que grupos aderem mais facilmente à sua marca?
São alguns dos desafios aos planos de Comunicação.
Me lembro dos “check in” em hotéis.
Ao preencher a ficha de hospedagem, perguntas fechadas tentavam definir o perfil do hóspede: Homem ou Mulher?
Casado ou solteiro? Lazer ou trabalho?
Percebo que os perfis estão cada vez mais mutantes, a mercê de relações, de experiências.
Neste contexto, a captura da “persona” de uma marca é cada vez mais comportamental e rica em possiblidades.
Trata-se de um grande desafio às pesquisas e sondagens mas, ao mesmo tempo, surgem inúmeras possibilidades de segmentação e posicionamento para as marcas.
Por isso, mantenha a atenção. Não na cabeleira do Zezé ou da mulata, durante o Carnaval, mas no que eles fazem, do que gostam ao longo do ano todo…
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