+55 11 3939-0333

contato@fmarketing.com.br

14/08/2015 | Sexta de ideias

Semana passada, resolvi trocar a pulseira do meu relógio novo, comprado no começo do ano.

Não que estivesse precisando, mas sempre buscamos aquela sensação de “novo”, mesmo que em um acessório.

Entrei na mesma loja e busquei a mesma vendedora.

“Que opções de pulseira existem para ele?”, perguntei assim, dividindo a decisão com “quem entende”…

“Aqui, nenhuma mas vou lhe dar o telefone da assistência técnica”, respondeu a moça sem nenhum traço do sorriso esboçado na venda feita, meses atrás.

“Moça, eu só quero trocar a pulseira, o relógio está ótimo”.

“Mas-esse-relógio-tem-um-mecanismo-de-fixação-bilateral-sob-pressão-que-demanda-uma-ferramenta-disponível-apenas-na-loja-de-fábrica…

Vou lhe dar o telefone e você agenda em horário comercial”

Sai da loja odiando o relógio, a loja, a marca, a moça…

Pensando bem, a pulseira ainda estava bacana, firme, segura. Melhor não trocá-la e seguir a vida.

A partir dali, minha relação com a marca se tornou racional. Apelos racionais são importantes na diferenciação das marcas, mas são os emocionais que decidem as compras.

Cabe às empresas buscar e manter o equilíbrio entre ambos, ao longo da história com seus clientes.

Mesmo que a experiência de uso nos torne mais racionais (e até críticos) com os produtos que consumimos, existe espaço para as “pitadas” emocionais, estas sim, capazes de cicatrizar as nossas insatisfações cotidianas.

Estou certo de que meu relógio é forte e preciso, seja no deserto ou na lua. Nem por isso, nossa relação precisa ser assim, com dia e hora marcados né…

Menos aço escovado…Mais sorrisos escovados…

Diretor de atendimento e planejamento da Fine Marketing, especialista em comunicação dirigida e varejo. Atua também como consultor em treinamento de equipes comerciais.

“Sexta de ideias” é o Informativo semanal da Fine Marketing.

úLTIMOS pOSTS

POLÍTICA DE PRIVACIDADE

0 comentários

Enviar um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.

Share This