A Sexta-feira amanheceu “negra”.
Na TV, na Internet e nas ruas, sinais de que o Varejo “pretejou” os preços para que as vendas ressuscitem das cinzas…
Todos gostamos de uma promoção. Todos gastamos numa promoção.
Me lembro de uma “Black Friday”, em que visitando uma loja de roupas, percebi uma senhora “jogando” peças no carrinho.
Nem mal olhava o modelo, observava apenas o preço.
Perguntei-lhe se era tudo para uso próprio e ouvi a resposta de que “ainda não sei, depois resolvo isso…”
Minha avó dizia que “o barato sai caro”.
Ainda criança, achava a frase confusa e a atribuía à elevada idade da “velhinha”.
Com o tempo, percebi roupas, livros, perfumes que comprei por estarem baratos, mas pouco os usei. Tornaram-se caros a mim.
Nunca retornei a algumas dessas lojas.
Também, elas não me chamaram de volta.
Foram ávidas na promoção, mas ausentes na retenção.
Algumas nem existem mais; talvez tenham vendido muito “preço” e poucos benefícios.
O barato saiu caro a elas também.
Que nesta Black Friday, as empresas sejam capazes de atrair clientes e que na Segunda, na Terça ou na Quarta, essa relação gere frutos…
Como diz a série americana… Orange is the new black…
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