Em um Oscar onde as gafes se destacaram mais que os filmes premiados, muita gente também percebeu a forma estranha como Nicole Kidman aplaudia.
Tocando apenas os pulsos entre si, a palma da mão e os dedos não se juntavam.
Inspiração nas focas? Algum protesto?
Pois nessa semana a loira nos informa que usava um anel tão grande quanto emprestado e que tentou poupá-lo para não ser danificado em meio aos aplausos…
Então tá…
Sabemos que o cinema caminha cada vez mais ao formato e menos ao conteúdo. A celebração de La La Land está ai para confirmar isso.
Mas se o visual atrapalhar as funções básicas da ação, que vantagem temos?
Muitas campanhas de comunicação também assumem esta postura.
Enfeitam a oferta com adereços diferenciais e na hora do benefício concreto, surge a dúvida…
Qual é mesmo o produto? Qual a marca?
Marcas precisam ser percebidas pela sua essência, pelo que podem e devem oferecer ao público alvo.
Adereços podem sim conquistar a atenção inicial deste público, mas jamais devem atrapalhar a relação comercial.
Os dedos da marca são o produto, o preço, o ponto de venda, o atendimento, os serviços.
Os anéis são a propaganda, os brindes, as redes sociais.
Ambos precisam estar em harmonia, garantindo aplausos livres e espontâneos de um cliente feliz e satisfeito.
0 comentários