Ouvi dizer que a Fnac vai embora do Brasil.
Também me disseram que a Livraria Cultura busca parcerias para a continuidade dos negócios.
O que está acontecendo com as Mega stores?
No Brasil, tudo é mega…
Cinemas grandes… livrarias grandes… Shoppings de vários andares.
O que o consumidor busca nesses templos?
Menos conteúdo…
Mais experiências, entretenimento, degustação…
O Varejo precisa entender e se adaptar a este novo contexto e ganhar dinheiro com isso.
Quantas vezes você entrou numa livraria, pegou um livro, deitou-se num sofá e passou horas lendo?
Muitas.
Quantas vezes alguém na loja soube que você estava lá?
Poucas.
Ofertas, degustações, amostras são perfeitas para a apresentação das marcas, mas a conquista de um novo cliente pede algo mais, pede a troca de informações, relacionamento.
Você usa o meu “wi-fi” e eu fico com seu e-mail. Você toma o meu café e deixa o seu cartão.
Afinal, não é esta a essência do bom comércio?
Em tempos digitais, onde o celular ocupou o espaço das gôndolas, o Varejo tem dois caminhos: ganhar ritmo nas interações com seus clientes “fantasmas” ou resgatar a sala de estar em um espaço menor e mais preparado aos clientes “reais” que pedem um café, perguntam o preço e opinam sobre literatura inglesa…
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