Já viu as Renografias da Renault?
São filmes de 2 a 3 minutos que contam histórias de superação, mudanças, evolução.
Fala-se mais das pessoas e menos dos produtos. A marca surge como assinatura sutil ao final.
Adoro os filmes desta série pois trazem situações inusitadas como o gay que “sai do armário” ou a garota em dúvida sobre dois namorados…
A série exemplifica o tal Marketing de Conteúdo, adotado por empresas como forma mais ampla na internet e que vem surgindo nas mídias de massa também.
Busca-se atrair consumidores oferecendo-lhe informação e causas.
Não abre mão dos benefícios aparentes do produto, mas foca cada vez mais atenção nos valores que ele agrega.
Antigamente, comerciais exibiam pessoas felizes… compravam celular e sorriam… comiam pão com margarina e sorriam… lavavam roupa e sorriam…
Um mundo feliz, pouco percebido no dia a dia.
O marketing de conteúdo vem tentando substituir a felicidade pela satisfação.
Se você prova um chocolate gostoso, você fica feliz.
Mas se esse chocolate colabora em projetos sociais de plantação do cacau, a satisfação surge agregada à marca.
Aliás, a marca é um detalhe nas ações de conteúdo. Ela apenas patrocina as informações, exibe atitudes e surge como um aval a tudo isso.
Não diz nada. Mostra tudo.
E assim, fica menos chata e mais engraçada, menos ideal e mais real.
https://youtu.be/39VH6nbzrZ0
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